No Universo, tudo o que é grande o suficiente se torna razoavelmente esférico. Desde que um corpo atinja certo tamanho crítico, a força gravitacional, fraquíssima em distâncias tipicamente humanas, passa a dominar as interações entre as partículas que o compõem. Como a gravidade atua de forma homogênea, atraindo toda a superfície para o centro do objeto, o resultado são estuturas esféricas - em que pesem as frequentes irregularidades superficiais e o conhecido achatamento dos pólos.
Assim é que, quando olhamos para os céus, quase tudo o que divisamos são esferas! Esferas que por muitos milênios só pudemos conhecer por características como brilho, cor e periodicidade, mas hoje já se desnudam com muito mais detalhes aos nosso olhos ávidos por descobrir e compreender, graças aos esforços de gigantes que nos precederam e sobre cujos ombros, por assim dizer, observamos hoje o Universo.
Para compartilhar algumas experiências e reflexões sobre as esferas que tanto e há tanto tempo nos fascinam, esta alma astrônoma resolveu criar este espaço. Seja bem-vindo!
Como eu disse: iniciativa fantasticamente necessária nesses tempos em que nos perdemos já no planeta Terra. O problema é que para nos encontrar desde há muito, principalmente desbravando o grande desconhecido, nossos antepassados se utilizavam do espaço sideral. Talvez o resgate dessa arte de se guiar pelas estrelas nos ajude a atravessar essa modernidade líquida em que nos ilhamos.
ResponderExcluirHá de nos ajudar sim a encontrar a órbita...
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